sábado, 27 de outubro de 2012

A cor dos seus cabelos pode dizer muito sobre a sua saúde



A cor dos cabelos é determinada por fatores genéticos e a proteína responsável por sua pigmentação é a melanina. Dependendo do tipo e da quantidade de melanina encontrada nos fios, pode-se definir a cor natural dos cabelos.
Cabelos pretos e castanhos contêm eumelanina, um pigmento escuro. Já os ruivos e loiros têm um pigmento brilhante chamado feomelanina. Nos cabelos grisalhos a quantidade de melanina é baixa, enquanto os brancos não possuem nenhuma.
Como a melanina também atua na pele, em geral, a cor natural dos cabelos está diretamente relacionada à cor da pele, por isso pessoas com pele escura tendem a ter cabelos escuros e pessoas de pele clara, cabelos claros.
Em meio a tantos tratamentos químicos e tinturas, você pode acabar se esquecendo qual é a cor natural dos seus cabelos, mas com certeza se lembra se tende mais para o escuro, ruívo ou claro. Sabendo disso, descubra quais são os riscos de saúde que estão associados a cada grupo e previna-se.

Cabelos pretos e castanhos

Pessoas com cabelos pretos e castanhos possuem maior propensão ao vício do fumo. Um dos prováveis fatores é a alta proporção de melanina, que evita que o fígado metabolize as toxinas com rapidez e faz com que as toxinas fiquem mais tempo no corpo, causando o vício.
Estudos feitos em animais sugerem que a vitamina C seja uma aliado para manter o funcionamento do fígado sempre em ordem. Por isso, se você é fumante e tem madeixas pretas ou castanhas, o ideal é que consuma pelo menos 75 mcg dessa vitamina por dia, o equivalente ao encontrado em meia laranja.
Devido ao fato de terem a pele mais oleosa, as morenas podem ter mais facilidade de desenvolver espinhas, mas em contrapartida, essa mesma oleosidade tende a fazer com que os sinais de idade apareçam mais tarde.
A tendência a desenvolver manchas de sol, também conhecida como melasmas é maior nas mulheres que possuem fios castanhos. Uma vez que surgirem as manchas, recomenda-se o uso de despigmentantes. O aparecimento da ceratose seborreica, pele com aspecto de verruga também é comum, sobretudo após os 50 anos, mas podem ser extraídas com cauterização.
A queda de cabelos em morenas e ruivas é mais aparente por possuírem cabelos mais grossos. Para combater o problema, recomenda-se o consumo de 250 g de carne por dia, fonte de aminoácido e zinco e 200 g de amêndoas ou 100 g de amendoim, ricos em vitamina B7.

Cabelos loiros

Mulheres loiras são geneticamente mais suscetíveis à DMRI (degeneração macular relacionada à idade), doença que causa a perda da visão central. Uma dieta rica em compostos naturais encontradas em verduras verde-escuras podem ser ótimas aliadas.
As loiras produzem uma quantidade de melanina menor, o que faz com que a pele e o couro cabelo fiquem mais expostos às agressões solares. A melanina, além de atuar na cor da pele, também protege contra os raios UV. Se você é loira e tem a pele clara, não dispense o protetor solar com fator de proteção a partir de 30 e, sempre que for se expor ao sol, use chapéus.
Ao contrário das morenas, as loiras têm uma forte tendência a formar rugas e rosácea, uma inflamação crônica que causa vermelhidão e o motivo é, mais uma vez, a falta de melanina. A dica é não abrir mão dos cremes antirrugas e hipoalergênicos.

Cabelos ruivos

Um estudo realizado em 2009 na Universidade de Harvard, nos EUA, concluiu que as ruivas têm 90% mais probabilidades de desenvolver o mal de Parkinson. É possível que a mesma mutação genética que altera a cor dos cabelos seja responsável pela predisposição à doença. O consumo de alimentos com ácido fólico, como o espinafre (de preferência cru) e frutos azedos podem auxiliar na prevenção.
Se você for ruiva, pode ser mais sensível a dores devido a uma mutação genética que faz com que as ruivas sejam mais resistentes à anestesia local. Pessoas ruivas precisam de até 20% mais sedativos do que as morenas ou loiras.
Ruivas de olhos claros, ao invés de se bronzear, acabam se queimando, aumentando as possibilidades de desenvolver doenças como o câncer de pele. Além disso, o sol pode aumentar o surgimento das características sardas.
Infelizmente, nem adianta pintar o cabelo ou tentar cortar o mau pela raiz. A solução é sempre estar atenta à saúde, recorrer a produtos e, sempre que achar necessário, fazer tratamentos preventivos. Qualquer suspeita, consulte um médico de confiança e lembre-se sempre que mais importante e bonito que a cor dos cabelos é uma mulher saudável.
Fonte: dicasdemulher


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